Desde 2004 é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade de Transexuais e Travestis, originado por uma campanha chamada “Travesti e respeito”, levada a cabo por lideranças do movimento de transexuais. De acordo com a ANTRA, além da não ocupação de espaços, o Brasil é um dos países que mais mata travestis e transexuais no mundo: em menos de um mês, em 2020, 14 pessoas foram mortas. A expectativa de vida trans no nosso país é de 35 anos (menos da metade da expectativa de uma pessoa cis, com média de 76 anos).
Nesta data, foi quando pela primeira vez na história do Brasil, travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional para falar aos parlamentares brasileiros sobre a realidade dessa população. O Brasil é ainda um dos país que mais viola os direitos de pessoas trans e travestis e possui um alto número de ocorrências de violência contra esses corpos. Segundo o Dossiê da ANTRA, referente ao ano de 2019, chama atenção o fato de o Brasil continuar sendo o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. O país passou do 55º lugar de 2018 para o 68º em 2019 no ranking de países seguros para a população LGBT. No primeiro semestre deste ano, 89 pessoas transgênero foram assassinadas no Brasil, quantidade que supera em 39% a registrada no mesmo período de 2019. Para a entidade, os números escancaram como a omissão de autoridades governamentais tem contribuído para um contexto amplo de vulnerabilidade, que inclui agora efeitos da pandemia de covid-19. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), 1,9% da população brasileira é trans - o que corresponde a mais de 4 milhões de pessoas. Onde estão essas pessoas nos espaços públicos da nossa sociedade?
O que podemos fazer para mudar essa realidade?
É preciso fazer a visibilidade trans todo dia. Refletir e se perguntar onde estão estas pessoas e por que geralmente vc as encontra em lugares e vivencias de vulnerabilidade? É preciso naturalizar a existência desses corpos e lutar contra a violência imposta a eles.
Acesse: antrabrasil.org para saber mais "Vale ressaltar a urgência de inserirmos pessoas trans em todos os espaços, proporcionar oportunidades de emprego e geracao de renda, assim como o acesso a saude, edução, seguranca e afeto". fonte: ANTRA (Associação Nacional de Transexuais e Travestis) e Agenciabrasil.ebc
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